A medida apropriada para este momento de ameaça sem possibilidade de luta ou fuga efetivas é a evitação de contato físico o que se faz por confinamento (o que em parte é uma fuga).
Esta solução possível para o presente problema tem dois custos:
- Diminuição drástica de movimento
- Percepção clara de sensação de impotência e isolamento (solidão).
O mais significativo aqui é o surgimento de sensações acopladas e negativas
- Impossibilidade de lutar ou fugir (congelamento): isso ativa o programa de sobrevivência conduzindo à estados ansiosos, angustiantes, de pânico, depressivos, etc.
- Sensação de desamparo (não poder ser ajudado): isso também gera resultados parecidos com os anteriores.
Estas sensações aumentam as alterações fisiológicas para busca de equilíbrio, resultando em maior liberação de cortisol no organismo durante um longo tempo o que significa uma ação intensa na diminuição da capacidade imunológica.
Assim é absolutamente vital que sejam aprendidas formas de relaxamento mente-corpo, o que se consegue pelo treinamento do controle da atividade cortical: uma das formas mais apropriadas de se conseguir isto, é pela hipnose.
Ao se observar a hipnose como técnica para relaxamento, deve ser lembrado que os principais canais de acesso perceptivo são a visão e a audição que devem ser estimulados com o uso de imagens, cores e sons em frequências apropriadas para harmonização dos ritmos cerebrais de forma abrangente e equilibrada, reduzindo o consumo de energia do cérebro no seu todo.
Encontrei no site metahipnose.com um conjunto de técnicas e recursos que facilitam enormemente estas práticas e passei a usá-los pessoalmente e com meus clientes.
Recomendo uma visita para verificação de como a ciência pode ser apresentada de forma útil e prática.
Carlos Alberto Franco é Doutor em Ciências, neurocientista com especialidade em medo e trauma trabalhando com Neurociências, Hipnose Generativa, Experiência Somática, SOMA Embodiment, Haptic Gamma Embodiment, Neurofeedback e Biofeedback.